A incerteza em relação ao futuro pode assustar qualquer um. Numa altura ou noutra, já todos o teremos sentido. A partir do momento em que sabemos como lidar com a incerteza em relação ao futuro, até parece que ganhamos mais garra.

 

Nas alturas de incerteza, a vontade de concretizar coisas não existe sozinha.

Pelo contrário. Vem associada à dúvida, à falta de clareza e à falta de estruturação de um plano.

Assim, não sabemos se não estaremos a sonhar demasiado alto, se é possível concretizar o que queremos e qual a nossa motivação para tentar, ou como lá chegar.

 

O Que Causa A Incerteza Em Relação Ao Futuro:

 

Factores internos

  • Dúvidas em relação às nossas capacidades
  • Falta de clareza
  • Falta de um plano de estruturado

Com estes impedimentos todos, torna-se bastante desafiante seguir em frente e construir um futuro. Por conseguinte, ficamos desorientados e com medo do desconhecido.

Além disso, para além dos factores internos, existe um factor externo que também tem a capacidade nos fazer sentir de mãos atadas: as circunstâncias.

Juntando tudo isto, acabamos por ignorar os nossos sonhos, deixamo-nos ficar onde estamos e dizemos que as circunstâncias não estão favoráveis.

 

Factor externo:

  • Circunstâncias

Quando não temos os nossos factores internos em ordem, é fácil culpar as circunstâncias. Mas, enquanto tivermos medo de avançar, será que alguma vez vamos dizer que as circunstâncias estão favoráveis?

Claro que não!

Enquanto tivermos com medo e desorientados, não conseguiremos agir. Por outras palavras, se não soubermos se não estamos a sonhar demasiado alto, se é possível concretizar e qual a nossa motivação para tentar, ou como chegar ao nosso futuro ideal, haverá sempre algo desfavorável.

 

As circunstâncias nunca estarão favoráveis enquanto estivermos desorientados.

 

Assim, o primeiro passo para lidar com a incerteza em relação ao futuro é percebermos que as circunstâncias externas só são problema se estivermos desorientados.

 

Quando temos a coisa planeada e clarificada, arranjamos soluções. Não quer dizer que vamos ignorar o que está a acontecer externo a nós e arriscar a pôr-nos em situações de perigo. Simplesmente, arranjamos uma forma.

Quando queremos, arranjamos uma forma.

Por isso, o importante é lidar com os factores internos, uma vez que os externos perdem força quando os internos estão em ordem.

 

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Se nada nos impede de agir e não agimos, o que nos impede de agir somos nós

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Incerteza Em Relação Ao Futuro:

Como Lidar Com Os Factores Internos:

 

Dúvidas em relação às nossas capacidades:

  • Preparar

Grande parte das vezes, as dúvidas em relação às nossas capacidades são relativas à nossa performance em situações incertas. Por outras palavras, não confiamos que seremos capazes de lidar de forma favorável com o que possa acontecer.

Assim sendo, a melhor forma de resolver esta questão é preparando hipóteses.

Se, por um lado, não adivinhamos o futuro, por outro lado, podemos preparar-nos. Então, reflectimos, anotamos, ponderamos as várias hipóteses que podem acontecer mediante o que fizermos e percebemos a melhor forma de reagir, em cada situação.

  • Aprender

Há outras alturas em que podemos precisar de aprender algo. Se não sabemos tudo e podemos precisar de uma certa capacidade para melhor lidar com determinada situação, então, como aprender?

Num mundo abundante em ferramentas, acesso à informação e à aprendizagem é cada vez mais fácil. Nesse sentido, sendo necessário aprender alguma capacidade, haverá muito por onde começar.

Além disso, estar em constante aprendizagem gera mais confiança em relação às nossas capacidades, apaziguando, assim, o medo de uma pobre performance em situações incertas.

 

Por fim, o que não pode ser aprendido nem preparado, liberta-se da nossa mente.

Se não podemos controlar, não é boa ideia perder o sono por causa disso. Foquemos a energia no que pode ser controlado.

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Falta de clareza.

Muitas vezes, mesmo sabendo o que queremos, não sabemos para quê.

Como só fazemos coisas se virmos nelas benefícios, quando não sabemos para quê fazer o que quer que seja, não fazemos. Não quer dizer que não seja um bom objectivo, simplesmente precisa de clarificação.

Assim, vale a pena perguntar:

  • Quero atingir este objectivo para quê?
  • É importante para mim atingir este objectivo?
  • Em quem me tornarei ao atingir este objectivo?

 

Assim que estes tópicos se tornam mais claros, deixamos de nos sentir à deriva na incerteza. Torna-se mais clara a visão do futuro, para onde estamos a apontar e o que queremos, realmente, atingir. Assim, mais facilmente agimos.

 

Falta de um plano de estruturado

Ter um plano é ter um mapa e, quando temos um mapa, sabemos por onde ir.

 

Se a dúvida é o exterminador nº1 de sonhos, o planeamento é o exterminador nº1 de dúvidas.

Por isso, a única coisa que torna uma ideia impossível de concretizar é ignorá-la, deixando o medo criar impedimentos.

Tudo o que se torna em algo palpável surge, primeiro, como uma simples ideia na nossa mente

Tudo o que se torna em algo palpável surge, primeiro, como uma simples ideia na nossa mente

Há 3 fases distintas na estruturação de um plano

  • Idealização

Tudo o que se torna em algo palpável surge, primeiro, como uma simples ideia na nossa mente.

Na estruturação de um plano começamos, em primeiro lugar, por visualizar bem o que queremos.

Depois, percebemos todos os pormenores da nova realidade que queremos atingir e perguntamo-nos:

  • Para quê atingir este objectivo?
  • O que ganho com ele?
  • O que se torna possível, para mim, ao atingi-lo? E para os outros?

 

É importante dar a devida atenção a esta fase. Só se pode planear algo, se se souber o quê.

 

  • Estruturação

Idealizado o futuro, passamos à fase de estruturar o objectivo de futuro. Por outras palavras, de lhe dar forma, datas e de o tornar concretizável.

Perguntamo-nos:

  • Quais as etapas para chegar a este futuro?
  • Como passar de etapa em etapa?
  • Quando e onde acontece cada etapa?
  • Preciso da ajuda de alguém?
  • Como saberei que estou a caminhar em direcção ao futuro que quero?
  • Quando estará o meu plano concretizado? Quais serão as evidências?

 

Ao estruturar toda a ideia que surgiu em coisas palpáveis, começamos a percepcionar um futuro diferente.

Com um plano estruturado, elimina-se muita incerteza em relação ao futuro. Sabemos para onde queremos ir, quando temos de fazer o quê e para quê fazê-lo.

 

  • Análise

É muito importante que a fase da análise aconteça após a idealização e a estruturação.

Se surgir ao mesmo tempo que a idealização, a tendência será para nos convencermos que estamos a sonhar demasiado com um futuro que não vai funcionar, sem ter dado espaço a uma ideia para se formar livremente. Assim, naturalmente que a ideia não terá base e não irá mesmo funcionar.

Normalmente, criatividade e análise aparecem em extremos opostos um ao outro.

Ambos são importantes, mas em fases diferentes.

Se surgir junto com a estruturação, a tendência poderá ser para nos convencermos de que a estrutura da ideia não é boa e acabamos por ter uma ideia sem estrutura. O resultado: uma ideia posta no lixo.

É importante, primeiro, perceber de que forma um plano para o futuro pode funcionar e, só depois, analisar pontos positivos e pontos a melhorar.

Desta maneira, depois de ter dado asas à imaginação e de ter ponderado a melhor forma de a pôr em prática, perguntamo-nos:

  • Há algo que possa estar a faltar?
  • Alguma coisa pode correr menos bem?
  • Como potenciar as boas ideias que possam levantar objecções?

 

No fim desta análise, pode ser necessário encontrar novas ideias para aprimorar o plano.

Se assim for, voltamos a permitir-nos idealizar ideias criativas, percebemos de que forma podemos estruturar essa ideia e integrá-la no plano e voltamos a analisar a sua eficácia. Por esta ordem.

 

Demasiadas vezes, temos tendência para querer coisas, mas não confiar que podem acontecer, nem as planear.

A razão pela qual as coisas não acontecem é por não acreditarmos que somos capazes e não estruturarmos um plano detalhado. Não é por não ser possível.

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Como Lidar Com Os Factores Externos:

 

Flexibilidade

Por fim, além destas 3 fazes, o factor flexibilidade é importantíssimo para que o plano possa ser adaptável às circunstâncias externas a nós.

Desta forma, as circunstâncias não são um impedimento, apenas algo a ter em consideração.

O segredo para um bom plano é optimizá-lo ao máximo, aliando a criatividade à flexibilidade e à organização, o que resulta num plano ambicioso para o futuro e que é fazível.

 

Sem um plano, como poderíamos ter uma ideia do que vai acontecer?

Então, a melhor forma de eliminar a incerteza em relação ao futuro é prepará-lo, visualizá-lo e planeá-lo.

 

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